"Até que a morte nos separe"


Série Cordão de Três Dobras

Texto 7


Quem nunca se emocionou ao participar de um casamento e ouvir as promessas de amor feitas um ao outro, que durará toda a eternidade? Lindo, ne?!

O casamento é uma instituição criada por Deus antes mesmo de existir pecado. O desejo de Deus não é que o homem viva só, pelo contrário. O Senhor deseja que tenha uma companheira para que ambos se tornem uma só carne. 

Esse ideal é lindo e santo! 

Contudo, segundo pesquisas feitas pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM, “[...] em 2020 os divórcios no Brasil caíram 13,6%, conforme noticiado nessa segunda-feira (18) pelo IBDFAM; o país bateu o recorde de separações em 2021. Dados do Colégio Notarial do Brasil – CNB, revelam que foram registrados 80.573 divórcios em 2021, o maior número desde 2007.” 

Casamentos têm sido desfeitos com proporções cada vez maiores. 

Outra notícia divulgada pelo IBGE revela que a maioria dos casamentos desfeitos tem uma duração com menos de 10 anos. Assustador, não é?!

Diante desse cenário que vivemos, como ter um casamento saudável? 

Será que devemos arriscar nos casarmos para viver uma completa infelicidade?

O casamento é iniciado sob juras de amor e compromissos por toda a vida. 

Essas juras são verdadeiras – em 99% dos casos – contudo, não deveriam ser feitas. 

Aliás, muitos casamentos são desfeitos por não observarem as características da pessoa amada antes do relacionamento “duradouro” começar.

O namoro é um momento lindo, de experiências maravilhosas. Porém, esse período que deveria ser de observação e reflexão sobre o parceiro, torna-se um período de completa cegueira para muitos, em que ambos não observam os detalhes que podem custar a felicidade no matrimônio.

Se o seu parceiro é preguiçoso e não se interessa pelo trabalho agora, você acha mesmo que ele vai mudar no casamento? Se sua parceira não respeita os pais, acha que ela terá respeito e compromisso contigo no matrimônio? Se o seu parceiro de relacionamento tem atitudes duvidosas durante o namoro, quem garante que será diferente no casamento?

Costumo nomear o namoro como o período do conhecimento, o noivado como confirmação e o casamento como resultado. 

O namoro deve ser iniciado com o objetivo de casar; contudo, ele ainda não é um casamento e, infelizmente, temos esquecido desse detalhe! 

O que fazemos e pensamos durante esse período é influenciado pela maneira como levamos essa verdade à sério.

Por isso, analise o seu relacionamento.

  •  Se tiver que terminar uma relação no presente, para ter um casamento feliz no futuro, termine – você agradecerá depois.

Conheço noivados que foram desfeitos, pois ambos perceberam o casamento não iria à frente, caso seguissem esse caminho.

Não empurre com a barriga o que DEVE ser desfeito. 

E você não será o primeiro ou 

o último a fazer isso, tenho certeza.

  • Se você já está em um relacionamento, um conselho: observe bem se é aquela pessoa que você quer no seu futuro. 


  • Conversem sobre o que incomoda. Se não resolver, procure outra solução. Assim você evitará um casamento infeliz.


 Para quem ainda não está em uma relação: observe bem quem você irá se relacionar no futuro. Não aceite menos do que você merece – e você é filho (a) do Rei de todo Universo, não merece pouca coisa. 

É através da observação, antes de iniciar uma relação, que você evitará frustrações.

O meu desejo é que Deus nos abençoe e que tenhamos um relacionamento verdadeiro e duradouro, onde a presença de Deus seja o Centro. 

Dessa forma, alcançaremos o Seu ideal de ser uma só carne, para que não estejamos nas estatísticas de casamentos defeitos no futuro.

Fontes para pesquisa:

 Site 1

Site 2

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