“Ele prefere ter um mundo de seres livres, com todos os riscos que isto implica, a um mundo de pessoas que agem corretamente como máquinas, pelo simples motivo de serem incapazes de agir de outra maneira.” — C. S. Lewis, Como ser cristão
“Deus, tira meu livre-arbítrio e escolhe tudo por mim, não aguento mais sofrer pelas minhas escolhas.” Essa é uma oração que muitos já fizeram em momentos de dor. Mas, à luz da sabedoria divina, ela revela covardia, falta de confiança e um relacionamento superficial com Deus.
Nossas escolhas são nossas exatamente por serem nossas. Deus não é um pai que ensina a tarefa e depois a faz pelo filho para garantir nota máxima. Ele instrui, orienta e nos envia para agir. Na escola da vida, nem sempre vamos tirar dez; às vezes, vamos até zerar. Mas até os erros se tornam mestres, moldando, corrigindo e amadurecendo nosso caráter.
A liberdade que Ele concede nos liberta do pecado, abre portas para milagres, mas não retira a responsabilidade das nossas mãos. Não faz parte do Seu plano viver nossa vida por nós.
“Porei diante de vocês o caminho da vida e o caminho da morte.” — Jeremias 21:8
E, quando tentamos imaginar um mundo “perfeito” onde todos agem como robôs impecáveis, percebemos a profundidade da sabedoria divina: perfeição sem liberdade não é vida, é apenas um vazio bem programado.